quinta-feira, 19 de agosto de 2010

O GENRO E A NORA SÃO DO NOSSO CÍRCULO DE ENERGIA FAMILIAR?

Quando casamos criamos, consciente ou inconscientemente, um formato da nossa nova família. Elegemos parte dos processos que acreditamos ser positivos da nossa e parte dos processos da família do nosso cônjuge. Tentamos nos afastar e eliminar os processos considerados por nós negativos e prejudiciais à formação do novo modelo que buscamos. No percurso dessa nova caminhada, nos deparamos com vários desafios.

Percebemos que implementar essa decisão não é tão fácil - a seleção desses processos positivos e negativos - pois eles estão arraigados em nossas almas e em nossas personalidades. São heranças genéticas, “cármicas” e espirituais que trazemos dos nossos antepassados. Dificilmente conseguimos nos desvencilhar e ocultá-las em nossa vivência do dia-a-dia.

Na fase seguinte, chegam nossos filhos, mais elaborados, com a consciência expandida, com capacidade superior para enfrentar novos desafios e espiritualidade mais desenvolvida. Mesmo assim, ainda trazem consigo partes positivas e negativas dessas heranças genéticas dos nossos antepassados.

Acredito ser esse o fato que nos liga pelo Amor e Afinidade aos nossos ancestrais e que nos faz continuar na busca do aprimoramento moral, intelectual, espiritual e pessoal para oferecer o melhor que temos aos nossos filhos e descendentes. Isso é parte da nossa missão.

Assim, nós e nossos filhos – a família - vamos trilhando nesse caminho na busca da felicidade e procurando adquirir conhecimentos para que cumpramos nossa missão. Percorremos por vários caminhos e/ou pelos “becos” da vida. Acertamos, erramos, sorrimos, choramos com alegria, com tristeza, vencemos, perdemos, às vezes não compreendemos, às vezes somos incompreendidos, às vezes não sabemos ouvir e nem falar, somos omissos, somos desrespeitosos, às vezes agimos com
sabedoria, às vezes com o ego, porém, acredito, que sempre por amor.

Desta forma criamos um círculo de energia em que estão inseridos os membros de nossa família. E nesse círculo deve haver um centro – um responsável por toda a família. Essa energia, ela pode ser mais positiva ou mais negativa dependendo de como foram conduzidas por nós as caminhadas pelos caminhos e/ou pelos “becos” da vida.

Então nossos filhos crescem, e vão planejando suas vidas adultas. Seguirão seus caminhos com a bagagem que trouxeram e as que receberam no seio da família.

Nesse caminho aparece a pessoa que, a partir de então, fará companhia em uma nova missão - o casamento - de grandes responsabilidades e importância em suas vidas e de nossos descendentes.

Uma missão que começou há gerações e gerações passadas, e que temos a responsabilidade de continuar aprimorando a cada geração, incutindo a cada uma mais sabedoria e amor. Essa nova pessoa é o cônjuge do (a) nosso (a) filho (a) – nosso genro e/ou nossa nora.

Eles agora farão parte deste círculo de energia. Deverão ser acolhidos como verdadeiros membros de nossa família. Farão parte da nossa nova árvore genealógica e os descendentes deles, também nossos, trarão parte da herança genética, “cármica” e espiritual impregnadas em suas almas.

Nossos filhos terão a responsabilidade de proporcionar-lhe a compreensão, o companheirismo, a amizade, o respeito, a consideração, o carinho, a dedicação, a responsabilidade, a sabedoria e o amor por ele ou ela e sua família, incluindo os antepassados, para que se sinta acolhido (a) dentro desse círculo de energia positiva e possa retribuir com responsabilidade e confiança da mesma forma e com a mesma intensidade. Nesse ambiente, a nova família se formará com sustentáculos firmes e sólidos, consolidando novo círculo de energia positiva. Formando pessoas seguras, felizes, amorosas, resolvidas, com sabedoria e espiritualidade. Onde manifestarão alegria, gratidão e o amor pela sabedoria e dedicação de seus antepassados. Sentir-se-ão preparadas para o início de um novo ciclo da próxima geração. Sentindo sempre em suas vidas o círculo da energia positiva herdada de seus ancestrais.

2 comentários:

  1. Parabéns, Eurípedes, seu blog está bem legal, você escreve muito bem! Ótimas mensagens, vou divulgar para algumas pessoas, ok? Abraço do seu genro favorito.

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  2. Valeu! está estruturado e eloquente a chamada para valorização da família. Só não podemos esquecer de que, outros mesmo que não vivam em seu ciclo de tempo e lugar também fazem parte desta história e energia.Não foi o acaso que nos trouxe até aqui, mas sim a manifestação daqueles que foram selecionados para serem nossos pais em dádivas,amor,carinho e atenção,mesmo que esses objetivos fugissem a sua configuração e obejtivo principal.Esses personagens deram sua contribuição, sem gerar neles expectativas ou traumas.Somos filhos de pais que talvez,não estão anexos aos nossos interesses como gostaríamos que fossem,mas foi apresentado ao ciclo somente esses sem direito a troca,recall...rs e devolução. Parabéns pelo blog. De seu irmão, filósofo Vagno.

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