sábado, 28 de agosto de 2010

CASEI COM A PESSOA ERRADA?

Esse tema é um dos mais controversos dos relacionamentos humanos. Convivência Conjugal.  O primeiro contato que temos sobre esse tipo de relacionamento são os dos nossos pais. E é tão importante na nossa vida que, quando somos crianças, qualquer demonstração de desarmonia entre eles, uma tristeza brota no fundo de nossa alma. Mesmo depois de adultos ainda assim nos incomoda.

Existem muitas teorias sobre o encontro do homem e da mulher para o casamento. Mas, a que eu acho ser mais provável, por sermos Seres Espirituais, é que planejamos com antecedência a nossa vinda e o que temos que aprender. E esse aprendizado principal é o do Amor.

E um deles é o encontro com a nossa “cara metade”, “alma gêmea”, “a tampa da nossa panela”, “companheira (o)” - nosso cônjuge. Esse encontro não é por acaso, é compartilhado por ambos, utilizando o livre arbítrio (presente divino a cada ser espiritual) e ainda envolvido das bênçãos dos nossos anjos e ancestrais que vivem no “mundo espiritual”. Concluímos que não é uma escolha aleatória. Daí, percebemos a magnitude dessa missão espiritual.

Se analisarmos somente de um foco. Podemos pensar e concluir: Conhecemo-nos, “foi amor à primeira vista”, “nos gostamos”, “achei interessante”, “tinha futuro”, e “é de família boa” e ai decidimos nos casar.  Não imaginamos que esse “primeiro” encontro já aconteceu muito antes de chegarmos aqui e encontrar essa pessoa amada. Então, afirmo mais uma vez: não é por acaso que estamos casados (a) como nosso cônjuge. Ele é nosso (a) companheiro (a) de viagem. Somos um para o outro professor e aluno no curso da vida.

Com o coração puro e cheio de amor, prometemos um ao outro ser compreensivo, amigo, atencioso, bondoso, leal, respeitoso, amoroso e principalmente companheiro nesta jornada. Acredito que no momento dessa promessa estávamos cercados de “Seres Espirituais Amorosos” – Anjos de Luz, acreditando em cada palavra proferida por nós e nos abençoando. Pois o objetivo maior é aprender um com o outro a manifestar o Amor de Deus.

No entanto, a convivência conjugal nem sempre é harmoniosa. Pode ser por não ter em nossas lembranças recentes o registro desse compromisso espiritual solene. O que acontece com muitos casais são disputas pessoais, profissionais, ciúmes por que um dos cônjuges naquele momento estar melhor em alguns aspectos, e até disputas porque tem um cônjuge mais carismático que o outro. Chegam a acreditar que “escolheram” a pessoa errada para se casar e vivem como verdadeiros rivais.

Como esse tipo de convivência não é o da “promessa espiritual”. Vivem atormentados com tristeza, angústia, solidão, ansiedade e em desarmonia, como que vivessem num campo de batalha, procurando sempre a defesa ou ataque para sobreviver.  Tudo isso reflete em doenças em ambos, caso tenham filhos, serão os mais atingidos. Aparecerão, ainda, dificuldades financeiras, infelicidades, rejeição familiar, e também preocupação e tristeza de todos aqueles que acreditaram e abençoaram seus propósitos tão sublimes.

Realmente para muitos de nós não é tão fácil considerando que somos pessoas únicas, com gostos e sonhos diferentes, nossas famílias de regiões culturais diversas, sexos de naturezas opostas e também estamos submersos num mundo de disputas e egoísmos, onde valemos o que temos e não o que somos como seres personalizados com características individuais e espirituais.

É nesse ambiente distorcido que deixamos de admirar nosso cônjuge, como companheiro (a), como amigo (a), como parceiro (a) e nos espelhamos em outras pessoas com valores transitórios e perdemos a oportunidade de sentir no nosso (a) amigo (a) de viagem a bondade e amor de nos aceitar para partilhar essa caminhada de aprendizado com docilidade e amor.  

Então, caros (as) amigos (as) voltemos nossos olhos e corações para nosso cônjuge descubramos nele as coisas boas e os motivos  que nos vez escolhê-lo para trilhar conosco essa caminhada. Pelo mesmo princípio que necessitamos nos aprimorar fazendo cursos e participando de eventos profissionais quando ingressamos numa empresa para que possamos manter a empregabilidade, assim também acredito que na área do casamento há necessidade de buscar  diversos instrumentos e processos como terapia conjugal, psicoterapeuta, psicólogos, literaturas, palestras, workshop e congresso para podermos nos aprimorar. Para isso precisamos ter humildade e coragem para fazer o cônjuge e a nós mesmos felizes.

Somente os dois poderão se ajudar. Porque foi assim que se comprometeram.

 Aposto que seremos muito mais felizes e também nossos filhos se sentirão mais seguros, confiantes e preenchidos de paz. Aí sim, sentiremos a consciência tranqüila e também receberemos a aprovação dos nossos “Seres Espirituais” que acreditaram em nossas promessas e palavras. E como resultado final teremos um lar feliz e abençoado.

Boa busca para felicidade com o seu (a) grande amigo (a) e companheiro (a) de viagem.