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Existem muitas teorias sobre o encontro do homem e da mulher para o casamento. Mas, a que eu acho ser mais provável, por sermos Seres Espirituais, é que planejamos com antecedência a nossa vinda e o que temos que aprender. E esse aprendizado principal é o do Amor.
E um deles é o encontro com a nossa “cara metade”, “alma gêmea”, “a tampa da nossa panela”, “companheira (o)” - nosso cônjuge. Esse encontro não é por acaso, é compartilhado por ambos, utilizando o livre arbítrio (presente divino a cada ser espiritual) e ainda envolvido das bênçãos dos nossos anjos e ancestrais que vivem no “mundo espiritual”. Concluímos que não é uma escolha aleatória. Daí, percebemos a magnitude dessa missão espiritual.
Se analisarmos somente de um foco. Podemos pensar e concluir: Conhecemo-nos, “foi amor à primeira vista”, “nos gostamos”, “achei interessante”, “tinha futuro”, e “é de família boa” e ai decidimos nos casar. Não imaginamos que esse “primeiro” encontro já aconteceu muito antes de chegarmos aqui e encontrar essa pessoa amada. Então, afirmo mais uma vez: não é por acaso que estamos casados (a) como nosso cônjuge. Ele é nosso (a) companheiro (a) de viagem. Somos um para o outro professor e aluno no curso da vida.
Com o coração puro e cheio de amor, prometemos um ao outro ser compreensivo, amigo, atencioso, bondoso, leal, respeitoso, amoroso e principalmente companheiro nesta jornada. Acredito que no momento dessa promessa estávamos cercados de “Seres Espirituais Amorosos” – Anjos de Luz, acreditando em cada palavra proferida por nós e nos abençoando. Pois o objetivo maior é aprender um com o outro a manifestar o Amor de Deus.
No entanto, a convivência conjugal nem sempre é harmoniosa. Pode ser por não ter em nossas lembranças recentes o registro desse compromisso espiritual solene. O que acontece com muitos casais são disputas pessoais, profissionais, ciúmes por que um dos cônjuges naquele momento estar melhor em alguns aspectos, e até disputas porque tem um cônjuge mais carismático que o outro. Chegam a acreditar que “escolheram” a pessoa errada para se casar e vivem como verdadeiros rivais.
Como esse tipo de convivência não é o da “promessa espiritual”. Vivem atormentados com tristeza, angústia, solidão, ansiedade e em desarmonia, como que vivessem num campo de batalha, procurando sempre a defesa ou ataque para sobreviver. Tudo isso reflete em doenças em ambos, caso tenham filhos, serão os mais atingidos. Aparecerão, ainda, dificuldades financeiras, infelicidades, rejeição familiar, e também preocupação e tristeza de todos aqueles que acreditaram e abençoaram seus propósitos tão sublimes.
Realmente para muitos de nós não é tão fácil considerando que somos pessoas únicas, com gostos e sonhos diferentes, nossas famílias de regiões culturais diversas, sexos de naturezas opostas e também estamos submersos num mundo de disputas e egoísmos, onde valemos o que temos e não o que somos como seres personalizados com características individuais e espirituais.
É nesse ambiente distorcido que deixamos de admirar nosso cônjuge, como companheiro (a), como amigo (a), como parceiro (a) e nos espelhamos em outras pessoas com valores transitórios e perdemos a oportunidade de sentir no nosso (a) amigo (a) de viagem a bondade e amor de nos aceitar para partilhar essa caminhada de aprendizado com docilidade e amor.
Então, caros (as) amigos (as) voltemos nossos olhos e corações para nosso cônjuge descubramos nele as coisas boas e os motivos que nos vez escolhê-lo para trilhar conosco essa caminhada. Pelo mesmo princípio que necessitamos nos aprimorar fazendo cursos e participando de eventos profissionais quando ingressamos numa empresa para que possamos manter a empregabilidade, assim também acredito que na área do casamento há necessidade de buscar diversos instrumentos e processos como terapia conjugal, psicoterapeuta, psicólogos, literaturas, palestras, workshop e congresso para podermos nos aprimorar. Para isso precisamos ter humildade e coragem para fazer o cônjuge e a nós mesmos felizes.
Somente os dois poderão se ajudar. Porque foi assim que se comprometeram.
Aposto que seremos muito mais felizes e também nossos filhos se sentirão mais seguros, confiantes e preenchidos de paz. Aí sim, sentiremos a consciência tranqüila e também receberemos a aprovação dos nossos “Seres Espirituais” que acreditaram em nossas promessas e palavras. E como resultado final teremos um lar feliz e abençoado.
Boa busca para felicidade com o seu (a) grande amigo (a) e companheiro (a) de viagem.