quarta-feira, 15 de setembro de 2010

PESSOAS QUE CHEGARAM EM NOSSAS VIDAS, E DEPOIS TIVERAM QUE IR...

iNo decorrer de nossas vidas encontramos muitas pessoas das mais variadas naturezas e personalidades.

Pessoas que convivemos na vizinhança, na escola, na faculdade, no ambiente de trabalho e aquelas que entram para fazer parte de nossa família. Muitas delas marcam para sempre nossa alma.
 
Em particular, tive a benção de fazer parte da minha vida pessoas maravilhosas em muitas dessas áreas. Lembro-me de pessoas da minha vizinhança, pessoas da faculdade e muitas, em especial no ambiente do meu trabalho, que deixaram suas marcas de forma positiva.

Tive aprendizados grandiosos, me deram oportunidades de expressar os sentimentos mais nobres. Mas, e aquelas que chegam para fazer parte de nossa família? São pessoas que não tem laços sanguíneos conosco. No entanto, trazem consigo uma energia de Amor que nos envolve com tanta grandeza e passam a fazer parte do nosso círculo de energia familiar.  A convivência com essas pessoas nos engrandece, nos dá alegria, nos faz perceber abençoados, enaltecidos e nos sentimos até em segurança.

Como nossas vidas são marcadas por ciclos, vivemos em etapas de aprendizados em todas as áreas - existe um tempo necessário para o aprendizado em determinado lugar e com determinadas pessoas - vencido esse prazo temos que ir para o próximo ciclo, em outros lugares e com outras personagens, ou nos dedicar de forma mais intensa com aqueles que viverão um longo período conosco para nos ensinar e aprender. Então, pessoas que nos abençoaram com sua chegada e convivência, muitas delas, tem que ir.  

E agora? Sentimos que recebemos um presente e depois nos foi retirado. Nosso coração e nossa alma sentem uma lacuna. Sentimos angustiados, tristes, passamos por momentos de introspecção, analisando se contribuímos de forma positiva à vida delas e quais os ensinamentos que ela nos proporcionou durante a jornada juntos. Queremos saber por que não é mais permitido que aquela pessoa faça parte da nossa jornada, se estava nos fazendo tão bem? Mas, no nosso íntimo temos a resposta.

Todos nós trazemos na alma missões e responsabilidades que temos que iniciar e concluir. Temos que buscar novos aprendizados em outras circunstâncias e com pessoas diferentes. De forma que possamos amadurecer nosso espírito, nos tornar mais fortes e seguir adiante com coragem e determinação. Cada escola que passamos é mais uma oportunidade para  aprendizagem.

E essas pessoas que tem que partir, devemos deixá-las ir com sentimento de gratidão e benção. Assim seguirão em frente, firmes, seguras e sentindo que foram amadas e aceitas por onde passaram. Fortalecidas para o novo ciclo de aprendizado.

NOSSO PAPEL, COMO PAIS, NAS DECISÕES DOS NOSSOS FILHOS


Quando nossos filhos se encontram em situações complexas e são forçados a tomar decisões que os deixam angustiados, conflituosos e com sentimentos confusos, e essas decisões trazem conseqüências nas vidas deles e de outras pessoas, qual é o nosso papel?

Durante nossa jornada de vida com nossos filhos adultos, em muitas circunstâncias, eles nos procuram para nos comunicar ou informar algumas de suas decisões. Decisões, essas complexas, que mudarão para sempre suas vidas e de outros. Mesmo depois das muitas experiências que passamos, quando essas situações são colocadas diante de nós, pais, sentimos responsabilidade, mesmo que seja para somente ouvir.

Na verdade, acredito que eles nos procuram não somente para nos comunicar, mas para ouvir nossa opinião, nossa orientação e terem a certeza que, se algo não sair conforme planejado, eles terão nosso apoio e nossa ajuda. Às vezes, em algumas decisões, não temos o direito de intervir, mas somente ouvi-los e emitir algumas palavras. Mas, se algo “sair dos conformes”, ai sim deveremos estar presentes para apoiá-los e procurarmos, juntos, a forma mais adequada para minimizar os danos e conseqüências em suas vidas, para que o conflito seja breve e menos traumático. Principalmente quando envolve outras pessoas.

Nossos filhos mesmo depois de adultos, com as facilidades de sua geração, conhecimentos, rapidez nos aprendizados, espiritualidade elevada, força da juventude e capacidade de assumir risco, precisam do “porto seguro” – os pais. Assim como nós, em situações semelhantes, buscamos apoio em Deus, os filhos sempre buscam a aceitação, o apoio e o companheirismo dos pais em qualquer circunstância durante o percurso de sua vida. Sentem-se mais seguros, amparados, confiantes e fortes para tomar decisões importantes em suas vidas. Porque se sentem amados.

Não podemos, como pais, sentar no trono de julgador para criticá-los, julgá-los e compará-los com nossas decisões de vida, mesmo porque não somos conhecedores do seu interior, de suas fraquezas, de suas angustias, suas buscas e principalmente qual o melhor caminho para que possam cumprir sua missão espiritual. Acredito que devemos ficar sempre prontos para acompanhá-los quando formos procurados. Aí sim, com amor, confortá-los envolvendo-os com sabedoria e compaixão para que possam seguir em frente com mais determinação e sabedoria. Esse é o nosso papel.     

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

QUANDO NOS DEPARARMOS COM UM PROBLEMA, COMO NOS COMPORTAR?

Existem problemas de várias naturezas e tipos: os que envolvem familiares, parentes, amigos, conhecidos, vizinhos e a nós próprios. Têm os do dia-a-dia, esses são os mais simples, e existem aqueles que surgem de repente, se mostram como tragédias que nunca imaginamos que poderiam acontecer conosco, apesar de já ter visto com outros. Sentimos que todas as nossas crenças, base que solidificava a estrutura da nossa fé, rui, nem que por alguns momentos. E aí como vamos reagir e agir sem a crença e a fé?

Acredito que nesses momentos, como um pai ou uma mãe que vê um (a) filho (a) em apuros, Deus envia seus Anjos – nossos anjos-da-guarda – para nos amparar, dar-nos força e entendimento para superar aquela fase de sofrimento. Esses Anjos sabem que algumas vezes precisamos passar por algumas situações para que possamos aprender.

Não que Deus e seus Anjos criam tais problemas para nós sofrermos. Na verdade nós mesmos criamos em nossas mentes, por não ter conhecimento sobre as leis da Mente e do Espírito. São leis que regem nossa Vida e o Universo. Tais como:

a) Dá e receberá (colhe aquilo que se planta) – nós recebemos o que damos ao próximo. Se dermos Amor receberemos Amor;
b) Os semelhantes se atraem - se tivermos pensamentos sombrios, tristeza, raiva, reclamações e críticas aos próximos, atraímos pessoas com os mesmos pensamentos com relação a nós;
c) Lei da ação e reação - Se roubarmos do outro amor, atenção, respeito, tempo, paciência e etc., sem retribuir, seremos roubados de alguma forma. 

Existem outras tantas.  Se quisermos ter uma vida harmoniosa, de alegria, prosperidade e felicidade devemos procurar estudar essas leis Mentais e Espirituais e aplicar no nosso dia-a-dia. São para ser aplicadas em todas as áreas: conjugal, relacionamentos pessoais, profissionais, com as coisas e com mundo e, principalmente, conosco.

Ao nos depararmos com problema no dia-a-dia e com essas “tragédias” em nossas vidas, é recomendável nos lembrar dessas leis. Depois não culpar ninguém, não se preocupar com as críticas e comentários alheios, ter humildade, serenar a mente, procurar a orientação de Deus de como agir, e confiar que não estamos sós e que tudo vai passar. Posso dar relatos que já aconteceu comigo várias vezes, de receber a orientação de Deus nos momentos de oração em meio a alguns problemas. Segui essa orientação e tudo se resolveu da forma mais benéfica a todas as pessoas envolvidas.

Mas, quando presenciamos outras pessoas passarem por essas situações trágicas – como vemos todos os dias pela mídia - como devemos nos comportar? Aplicar a lei do Amor, devemos ter compaixão e mentalizar que Deus, por meio do Seus Anjos, amparará e orientará aquele (a)  filho (a) e quando tudo passar ele (a) terá aprendido ainda mais sobre essas leis e sua fé terá se fortalecido. Naquele momento muitos Anjos de Deus estão trabalhando intensamente para ampará-la, confortá-la e principalmente orientando-a para o aprendizado de que todos nós somos envolvidos pelo Amor de Deus. Todos sem exceção. Mesmo aqueles que ainda não tem essa consciência. 

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

OS FILHOS SENTEM O MESMO AMOR E ADMIRAÇÃO QUE OS PAIS?

Nas rodas de bate-papo onde se encontram vários pais, em entrevistas e programas da mídia direcionados ao tema: filhos. Vemos pais e mães falarem sobre os seus filhos enaltecendo as qualidades, demonstrando amor incondicional, jurando que doam a vida, e que até sua própria existência depende da prole. Isso acontece praticamente com todos os pais.

Para muitas pessoas, é claro, que ainda não tem filhos, esse sentimento é demonstrado de maneira exagerada. Mas, me pergunto: por que tanto sentimento e exaltação ao ponto de chegarmos a jurar “dar a vida” por outro ser humano, nos preocupar pelo bem-estar, pela felicidade, nos colocar sempre à disposição, e estar disponível sempre a fazer algo para melhorar as suas vidas? Estamos sempre em “estado de alerta”.

No artigo: PATERNIDADE, postado neste BLOG, escrevi sobre o contrato espiritual que assumimos antes de chegarmos aqui quando fomos convidados pelos “nossos filhos” para sermos seus pais. Acredito ser por esse motivo que ficamos tão ansiosos em cumprir todas as cláusulas do compromisso, que criamos expectativas em nós e neles.  Eu não sou diferente.

Mas, na verdade essa discussão se dá porque um dia desses alguém me questionou: Será que o amor, a dedicação, a admiração, o respeito e a busca para entender e compreender os sentimentos dos filhos e dos seus cônjuges que você tanto fala e de que se orgulha, será eles sentem ao menos um milésimo de tudo isso ou é somente de sua parte – via única? – Ninguém percebe esse envolvimento por parte deles. Esse comentário me deixou pensativo e até apreensivo.  Resolvi escrever este artigo para discussão.

Pode ser que essa pessoa tenha razão. Realmente os pais, às vezes ou quase sempre, exageram em suas colocações e expressam seus sentimentos de forma exacerbada.

Depois disso fui relembrar algumas situações que presenciei de filhos - rapazes e moças - em roda de bate-papo nos encontros com a “galera” e os “brothers” eles, na grande maioria, tem alguma reclamação e ressentimento contra aos pais. Os rapazes criticam os pais e as meninas as mães. Com relação ao tema – demonstração exagerada dos sentimentos dos pais – existe certa “condenação” por parte dos filhos. Acho que eles se sentem infantilizados ou ridicularizados por tal exposição, às vezes gratuita perante as pessoas.

Existem muitos jovens que não demonstram o carinho, amor e respeito pelos pais. Aqueles que relutam em compartilhar parte de sua vida, aqueles que até se negam atender uma ligação telefônica, aqueles que têm preferência pelos “amigos”, mesmo que seja transitório. Não que os amigos não tenham importância. Aqueles que se sentem capacitados para todas as adversidades da vida e não aceitam partilhar com os pais. Vejo que sobre esses comportamentos se não pode depositar totalmente a responsabilidade nos filhos, os pais têm grande influência. Por que recebemos o que doamos.

Mas acredito que os filhos amam e admiram seus pais. Têm é vergonha e constrangimento em demonstrar seus sentimentos.

Convido aos pais e mães a parar e analisar nossas demonstrações exageradas de amor e elogios aos nossos filhos. Para que eles não se sintam ridicularizados e constrangidos diante das pessoas.