sábado, 9 de outubro de 2010

O QUE TEMOS ou O QUE SOMOS?

Os estudiosos do comportamento humano acreditavam que com a conquista do homem em descobrir formas mais avançadas de fabricação, construção e uso da tecnologia de “ponta” para a criação e produção de bens de consumo, levaria à humanidade a plena felicidade. 

Atualmente, muitos de nós vivemos bem melhores que muitos Reis, Rainhas e a nobreza da idade média.  As condições materiais como transportes, eletrodomésticos, comunicações, informações, moradia, higiene, saúde e todos os recursos existentes na atualidade, comparados com aqueles da idade média, nos dão condições de vida bem melhores. 

Podemos morar com conforto, ir aos shoppings, aos supermercados 24 horas, adquirir vários produtos via internet, ir aos restaurantes saborear diversos tipos de pratos e bebidas. Podemos vestir as mais diversas marcas e tipos de roupas. Podemos viajar pelo mundo por meio de variados tipos de transportes como aviões, navios moderníssimos, ônibus e automóveis confortáveis e rápidos.  

Contudo, mesmo com as conquistas materiais, ainda assim, muitos se sentem infelizes.  Apesar de sua contabilidade ter um ativo considerável, suas almas estão vazias.

Para preencher o vazio de nossas almas, para nos sentirmos seguros, aceitos, importantes, respeitados e admirados no meio que vivemos, usamos nossos títulos, diplomas, escolaridade, cargos, nomes de empresas ou órgãos públicos em que trabalhamos e nomes do negócio que administramos, para nos apresentar e dizer “quem somos” e não o que fazemos. Damos mais importância ao que temos e ao que fazemos do que  realmente Somos. Se perguntarem para um nós quem somos, talvez leve alguns minutos para pensar o que realmente Somos e, no final, NÃO daremos a resposta correta, diremos com orgulho: “sou advogado, sou procurador, sou carpinteiro, sou aposentado da Câmara... etc.” 

Estamos saindo do Milênio da Materialidade. Terminamos por concluir que essas conquistas, por si só, não trouxeram a felicidade esperada, tão pouco a paz entre as pessoas. Não que essas conquistas tenham sido maléficas à humanidade. Claro, trouxe muito de positivo em vários aspectos. A discussão é que ela, por si só, não nos deixou mais completos. Falta algo.

Neste início do século estamos entrando no Milênio da Espiritualidade.  Apesar das controvérsias, discussões calorosas e implantação do medo por alguns seguimentos religiosos, principalmente do ocidente, acredito que as mudanças serão para melhor. Pois as transformações da natureza e da vida sempre vão em direção à LUZ.

Neste novo Milênio a busca será a Espiritualidade. Não essa imposta através dos tempos, mas uma nova Espiritualidade que vem de dentro de cada um nós. Vamos encontrar o “Divino” dentro de nós mesmos. Teremos a consciência da presença do nosso Anjo-da-Guarda (seres divinos celestiais), nos orientando em direção ao Criador.  Não serão necessários gurus, mestres, sacerdotes e pastores inflamados de ego, preconceituosos, discriminatórios e com mentes cheias de sectarismo. 

Prova disto são as chegadas das crianças índigos. Estudos e pesquisas mostram que estão nascendo crianças índigos – aura de cor azul. Essas crianças têm espiritualidade aguçada, são inteligentes, têm raciocínio rápido e tendência a não aceitar manipulação, mentiras e simulação dos pais, professores e demais superiores. Não admitem as fraquezas dos adultos. Colocam-se no mesmo nível da hierarquia. Sabem que são emocionalmente e psicologicamente mais resolvidas que seus pais, são mais espiritualizadas, buscam conhecimentos, buscam experiências pelas emoções. Estão ligadas ao “Divino”, não aceitam submeterem-se aos caprichos, egos, medos, inseguranças, carências efetivas e manipulações dos seus genitores e superiores (*).  

Segundo as mesmas pesquisas, essas crianças - que começaram a nascer na década de 80 - pensam de forma diferente em relação à política, economia, família e religião. Dizem que, quando muitas delas já tiverem nascido, o mundo terá outro formado em todas essas áreas.  Uma das características mais marcantes é que essas crianças não são propensas ao consumo. Para elas tanto faz ter algo que custe cem mil reais como ter algo que custe mil reais. Não se importam com o que pensam delas, são livres. O importante para elas são os sentimentos, as emoções e principalmente a espiritualidade. Na verdade, elas buscam SER. Têm consciência que São seres espirituais (*).

Quando grande parte da população for formada por “pessoas índigos” descobriremos como fomos ingênuos, manipulados, enganados, ignorantes e arrogantes. Todas essas mudanças fazem parte da evolução. Para chegarmos a essa conclusão vejamos a história da humanidade, nas áreas científica, política, principalmente religiosa, o que era no passado mentira, o impossível, pecado, coisas do demônio e heresia, hoje são situações normais e benéficas a todos. Isso porque o ser humano expandiu a consciência e a inteligência, e evoluiu. Hoje vemos por outro prisma, e assim será o próximo ciclo da humanidade. Buscaremos manifestar mais nosso SER Espiritual do que TER bens materiais. É A EVOLUÇÃO ESPIRITUAL.   
E você? É quem... ?


(*) Além das crianças índigo, 2008.    p.m.h  atwater  a consciência da nova geração,   Editora: Pro libera