" As crianças são almas que beijam a Terra."
Doris Stokes
Dia 16 de fevereiro por volta de 18.30h recebi do nosso genro e da nossa filha uma caneca com os dizeres: “Eu amo meu vovô”. No momento fiquei meio confuso. Segundos depois entendi que estava sendo noticiado que eu seria Vovô.
Dia 16 de fevereiro por volta de 18.30h recebi do nosso genro e da nossa filha uma caneca com os dizeres: “Eu amo meu vovô”. No momento fiquei meio confuso. Segundos depois entendi que estava sendo noticiado que eu seria Vovô.
Realmente é uma alegria
imensa saber que vamos subir na escala da hierarquia das gerações. Vamos poder
continuar participando e contribuindo na caminhada e na evolução espiritual dos
nossos filhos, convivendo e aprendendo com um novo Ser que também carrega parte
de nosso DNA.
Mentalmente começamos imaginar diversas
situações de convivência e relacionamento com aquele neto ou neta que está por
vir. Inundamos de alegria e felicidade o nosso coração. Começamos a contar os
dias e meses para a chegada “física” do novo membro da família dos nossos
filhos. A nossa filha e nosso genro nos presenteou com essa alegria.
Muitos avós e avôs
dizem que o amor pelos netos e netas é bem maior e intenso que o amor por
nossos filhos. No entanto, não quero acreditar nessa afirmação. Tenho
preferência de pensar que o amor pelos nossos filhos continuará sendo grande,
forte e intenso e o lugar deles em meu coração e na minha alma sempre existirá,
como sempre existiu.
Nossa filha, logo no
inicio da gravidez, teve reações fortes de enjôo, tonturas, falta de apetite,
teve sensibilidade a cheiros, perdeu peso, e outros sintomas que algumas
mulheres grávidas sentem.
Pela minha
disponibilidade passei quase três meses ao lado dela todos os dias, fazendo
companhia, levando aos médicos, pronto atendimento, consultórios ginecológicos,
providenciando alimentação, com paciência, amor e dedicação para lhe transmitir
confiança e segurança. Muitas vezes queria assumir todos aqueles sintomas para
mim para não vê-la com aquele “sofrimento”. Assim, pude comprovar mais vez que
o amor aos nossos filhos continua e sempre existirá em nossos corações. Forte,
intenso e incondicional.
Em relação aos nossos
netos e netas acredito que eles façam parte da escalada de evolução na vida dos
nossos filhos. E nessa linha do tempo das gerações carregam dentro deles emoções
e sentimentos que nos envolvem e preenchem nossos corações de amor, alegria e
felicidade.
Imagino que para alguns
pais, por que os filhos já estão adultos, a manifestação de algumas emoções e
intimidade com relação a eles “perderam” a intensidade. E com a chegada dos
netos despertam novos sentimentos que envolvem seus corações, alimentam e faz
despertar nova força e coragem, animando-os a viver nova etapa da vida com
alegria e disposição. Acredito que esses sentimentos reacendem o amor, a alegria e entusiasmo que
estavam “travados”, impedidos de
manifestarem aos filhos, por estes estarem
“distantes emocionalmente” nessa fase de suas vidas, seguindo o seu caminho como adultos.
Assim acho que por que
muitos pais perderam a liberdade e intimidade com os filhos adultos de
demonstrarem o amor, o carinho, a dedicação e o afeto, quando os netos e netas
chegam a suas vidas, tem esses
sentimentos aflorados e terminam se confundindo com as emoções em relação aos
filhos. Acredito que o amor aos filhos esteja em seus corações intenso e forte
igualmente quando eles eram crianças, mas agora sem a intimidade e a liberdade
para que os pais possam manifestar claramente.
Percebi, então que ser avô ou avó não é uma
tarefa fácil. Na intenção de adquirir algum conhecimento sobre esse novo papel,
no dia seguinte fui a uma livraria procurar alguma bibliografia sobre o papel
dos avôs na vida dos filhos e dos netos.
Pude perceber que
livros sobre esse tema são raríssimos, mas ainda assim encontrei um livro
excelente. Após ler o livro em uma semana, fiquei analisando sobre a
responsabilidade e as conseqüências da influência do papel dos avôs na vida da
nova família.
Dirijo este comentário diretamente ao Neném que está, neste momento, no aconchego do ventre da nossa filha: Nenenzinho, a primeira vez que ouvi falar de você eu estava em São Paulo, a serviço, lanchando no fim da tarde no Habib's, no mesmo dia 16 de fevereiro, quando recebi o telefonema da sua mamãe dizendo que estava a me esperar um presente, era uma caneca de Avó, com os dizeres "Vó! deixa o mundo mais doce!" Fiquei desesperada! "você tá me dizendo que...que..que..." gaguejei. Isso mesmo mãe, estou dizendo que estou grávida. - Mas... te-tem cer-certeza. Sim mãe, esperei a confirmação do exame de sangue pra dar a notícia pra vcs dois. - E o Alê, filha, tá fe-feliz? -tá mãe, ela tá todo bobo! e seu pai? - O papai tá feliz mãe.
ResponderExcluir-Já contou pro Kico, filha, conta pro seu irmão e me avisa pra eu ligar pra ele...e por aí foi... a emoção sem ter espaço pra sair, vontade de estar perto, pra abraçar e pular e pular , como eu faço em família. Mas eu estava longe, na rua, na companhia de uma colega de viagem, de porto velho, que disse um "parabéns" simplesmente. E eu naquela secura de abraçar alguém e gritar e rir e pular. Quando cheguei no hotel, entrei no banheiro, liguei o chuveiro, apertei a descarga, olhei no espelo e ri.. e ri... e ri muito, pulei e procurei extravasar aquela alegria contida. Por tudo isso chorei ao ler o texto do seu vovô e aproveitei, pegando carona pra contar como foi para mim. É incrível o quanto eu já amo você meu bebê! Sua mãe sempre vai ser a minha babi. Meus filhos são muito melhores que eu, e sei que você tem excelentes pais, assim como o seu tio Kico e minha nora serão excelentes pais. Por tudo isso agradeço, principalmente ao meu marido, que é um pai maravilhoso!!! Bem vindo meu amor!!! vou procurar ser uma boa avó pra você, deixando que seus pais cumpram a missão deles com você e estando à disposição para o que eu puder ser útil! Te aguardo com o coração aos pulos, porque é assim que sua vovó é.